Foi apenas com a transferência da família real para o Brasil, no princípio do século XIX, em 1807, segundo o livro Seleta do Agenciador Imobiliário, que o desenvolvimento urbano tornou-se uma realidade no pais, permitindo o aparecimento dos primeiros corretores.
A capital, o Rio de Janeiro era um pequeno burgo de ruas estreitas, cobertas de mato e iluminadas a candieiro de óleo de baleia. Quando a corte portugues chegou, fugindo de Napoleão viu que não havia moradia para todos.
Foi D. João, então, Príncipe-Regente que mandou confiscar casas dos habitantes da cidade, londe manadava pintar as letras maiúsculas 'PR' (Príncipe Real), que a população traduziu como 'Ponha-se na Rua', ou 'Prédio Roubado'.
Com a revolta dos moradores ganhando corpo, muitos dos portugueses que chegavam, se recusaram a receber as casas confiscadas oferecendo indenização pelos bens. Queriam pagar pelo imóvel . Foi então que surgiu um cidadão para intermediar as negociações. Seu nome era Antonio Armando Mariano de Arantes Costa, o primeiro corretor de imóveis do Brasil.
A partir de
1821, junto com chegada do primeiro jornal, vieram os anúncios classificados. O Diário do Rio de
Janeiro, o periódico mais antigo nos arquivos da Biblioteca Nacional, publicado
no dia 2 de junho de 1821, já continha um anúncio imobiliário. Na edição
seguinte, 4 de junho de 1821, constatava-se a presença de um intermediário,
Venâncio José Lisboa, que havia recebido "poderes" do dono do imóvel para
vendê-lo, confirmando a atuação dos corretores de imóveis já naquela época.
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Fonte: Cofeci e MarketingImob