O paulistano que caminha por bairros com muitos condomínios sabe que o trajeto poderia ser mais aprazível. Além de calçadas malcuidadas, muros altos e excesso de cercas criam um ambiente um tanto opressor para quem circula a pé pelas ruas.
Na contramão da "cultura do bunker" que costuma predominar nos grandes condomínios, a experiência de propor mais integração entre os empreendimentos e o entorno começa a ganhar força no segmento exclusivamente residencial.
Cada projeto tem um tipo de proposta, que pode prever praças ou parques abertos ao público, integração de comércio ao empreendimento ou a ausência de muros ao redor do edifício, algo mais comum em lançamentos que mesclam torres corporativas, comerciais e residenciais.
No Huma Klabin, na região da Vila Mariana, a ser lançado em maio, não haverá muros, e a própria estrutura do edifício servirá de barreira, o que vai permitir a criação de uma pequena praça.
Ao entrar no edifício, o morador passará por dois portões, dentro do prédio, por medida de segurança. A construtora pretende lançar outro projeto no Itaim Bibi, também sem muros.
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