Belém : Matéria do Globo critica modelo de urbanização da capital

A imagem das torres gêmeas Village Sun e Moon, cada uma com mais de cem metros de altura e 40 pavimentos, serve como ícone do boom de construção de espigões em Belém. Banhada por grandes rios e recortada por igarapés, a cidade é repleta de áreas sujeitas a alagamentos devido às cheias da Amazônia.


Por esse motivo, qualquer lugar que a água não alcança é mais valorizado. Mas a beleza das varandas envidraçadas dos novos edifícios contrasta com o esgoto a céu aberto em boa parte das ruas, além do lixo em calçadas, palafitas que se avizinham na esquina e até mesmo falta de identificação dos logradouros. Segundo o IBGE, 48% das ruas de Belém não são identificadas por placas, 35% não têm calçadas, e um terço não tem bueiro ou boca de lobo.


— Só 7% do esgoto de Belém recebem tratamento. O restante vai para as galerias pluviais. Vai tudo parar nos rios — diz Antônio Valério Couceiro, presidente da Ademi-PA, lembrando que os novos empreendimentos têm de incluir algum tipo de tratamento de esgoto, o que aumenta o preço para o futuro morador.
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