Belém: Obras que levarão João Paulo II até Alça, abrem oportunidades imobiliárias

Um dos  maiores problemas urbanos da capital paraense é a geografia penissular, quase uma ilha, com a concentração das áreas urbanizaveis na ponta da peníssula. Soma-se a isso a falta de um planejamento urbano eficiente e de longo prazo. Em dias de mandatos eletivos de 04 anos, o interesse público parece limitado ao tempo de gestão do governante.
    Com áreas de menos e demandas de mais, os preços por estas bandas do Brasil explodiram. Mais ainda, proporcionalmente, do que no resto da nação. Somava-se a euforia imobiliária, a carência de espaços para a construção. O anúncio da ampliação da Independência e da antiga Primeiro de Dezembro até Marituba, triplicando a capacidade de fluxo do trânsito na única saída de Belém, a BR-316 pode signficar um momento muito positivo. Será possivel morar em Benevides ou Santa Isabel, com uma melhor qualidade de vida e (espera-se) melhores preços; trabalhando em Belém, sem parte do caos atual.

    Melhor acesso, mais áreas, uma nova Belém. Isso se... houver um planejamento macro, porque urbanismo não se faz apenas com a criação de duas grandes vias, e as obras realemente forem concluidas indo além dos mandatos. O anúncio da obra da João Paulo Segundo, antiga primeiro de dezembro já foi feito.
    A nova João Paulo II, que abrange os municípios de Belém e Ananindeua, beneficiará toda a Região Metropolitana de Belém, nas áreas ambiental, paisagística, social, de segurança, mobilidade, telecomunicações e de saneamento básico. A obra compreenderá o trecho entre a passagem Mariano e a rodovia Mário Covas e ficará com duas pistas, três faixas por sentido, ciclovia e calçadas em ambos os lados, além de duas pontes, uma a 60 metros da passagem Mariano, transpondo a ponta do Lago Bolonha, e a outra a 200 m da rua Pedreirinha, transpondo a ponta do Lago Água Preta. Toda a obra terá 4,7 quilômetros.

Uma nova via de acesso à capital paraense; suporte para a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) Metropolitano; criação de uma grande área de lazer com equipamentos urbanos e a proteção dos mananciais que abastecem Belém, os lagos Bolonha e Água Preta, são alguns dos benefícios que o projeto de desenvolvimento urbano Ação Metrópole trará para a RMB, com a construção da nova avenida João Paulo II.

A via funcionará como uma barreira física e sanitária de proteção à Área de Preservação Ambiental (APA) Belém, impedindo o avanço urbano sobre o Parque Ambiental do Utinga. Serão implantadas áreas de lazer, como praças com equipamentos urbanos, nas áreas remanescentes do Parque.
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