Belém pode virar a capital brasileira dos camelôs

O comércio informal é na origem, consequência da falta de oportunidades do mercado formal, mas vem gradativamente, com o tempo, se transformando em uma instituição para burlar o fisco e complicar mais o já complicado espaço urbano da capital paraense.

As soluções que passam pela criação de espaços públicos para a organização do desorganizado é paleativa e vem, durante os anos se revelado de pouco resultado. Isso porque, de novo, na origem, eles funcionam.

Mas na sequência, tais espaços atraem quem estava fora do projeto original, e sofrem coma má conservação que afasta clientes e promove o desinterece do camelô que volta pra rua.

Neste cenário, Belém espera o Camelodromo do Buraco da Palmeira, atrasado; e viu hoje na matéria do Liberal que vem mais coisa por ai.

Camelodromo vertical no antigo banco Real da João Alfredo - como se o cliente fosse subir escada para comprar; Emporium dos importados ao lado do Restaurante popular da ò de Almeida - Como se eles fosse aceitar deixar os domingos da praça da república.

Isso sem falar em 3 galerias que já teriam sido desapropriadas para abrigar os ambulantes na 28 de setembro com Presidente Vargas e no espaço do Banco da Amazônia na Aristides Lobo também com a Presidente Vargas.


Depois de atrair ambulantes do Maranhão e Piauí, uma vez que lá o combate a esse comércio informal funciona melhor do que aqui, corremos o risco de institucionalizar a ilicitude.


Mais econômico seria usar o poder o estado para coibir desvios, ou planejar a cidade, para permitir camelodromos em bairros diferentes pelo menos. Não todos na Campina.


Ah, mas usar poder de estado para aplicar a lei e incomodar quem se beneficia do ilícito acaba gerando perda de votos em ano eleitoral? Bom, mas essa é outra história. Leia mais aqui

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