Quem olha para fotos
antigas das ruas de Nova York percebe que as casas têm uma qualidade
estranhamente nítida, como se fizessem parte de um set de filme. Logo se percebe
a razão: não se veem árvores nas imagens.
Se você voltar hoje
ao mesmo bairro ou quarteirão retratado, é provável que encontre um cenário
diferente. O vazio estará preenchido e suavizado por majestosos carvalhos, por
plátanos ou por uma fila de pereiras ou bordos.
"A única prova que temos são
fotos do passado", disse. "Há centenas de fotos que encontramos no
decorrer do nosso trabalho -dos anos 1910, 1920, 1930-, e é raro ver uma árvore
nelas."
Na ausência
de estatísticas, vale a pena saber que no final dos anos 1930 a fotógrafa
Berenice Abbott fez dezenas de fotos das ruas de Nova York, a maioria delas em
Manhattan, para um livro intitulado "Changing New York".
Sessenta
anos mais tarde, Douglas Levere seguiu os passos dela e fotografou as mesmas
vistas. Há 24 imagens feitas em 1990 em que se veem mais árvores que as imagens
de 1930, e nenhuma das imagens mais recentes mostram menos árvores que nos
tempos de Abbott.
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