Apesar do crescente interesse de brasileiros por imóveis no exterior, nem o governo nem o setor privado sabem ao certo quantas pessoas têm casa própria em outros países. Os dados existem, já que a propriedade tem que ser declarada à Receita Federal e ao Banco Central. O problema é que nenhuma instituição se debruça sobre as informações fornecidas.
“Embora os registros existam, não há dados públicos ou privados sobre esse mercado porque não há, hoje, mecanismos de coleta automática e sistemática dessas informações”, disse à Agência Brasil o engenheiro Francisco Pesserl, assessor para Assuntos Internacionais do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).
“Sabemos apenas que há divisas saindo, mas não para onde esse dinheiro está indo”, disse Pesserl, apontando, entre os principais destinos dos investimentos brasileiros, os Estados Unidos, Portugal e Espanha.
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