A voz é pausada e rouca, o corpo já demonstra cansaço, mas a mente do advogado e jornalista Dahas Chade Zarur, de 87 anos, é bem aguçada. E sabe de cor a história da Santa Casa de Misericórdia do Rio, irmandade filantrópica criada em 1582 pelo padre jesuíta José de Anchieta, da qual desde 2004 Zarur é provedor, o que equivale a presidente.
Desde 1953 na entidade, onde começou como escrevente, Zarur acumulou um patrimônio expressivo que repassou para o filho, a nora e as duas netas. Em 20 anos foram 35 imóveis, num total de 42 transações imobiliárias.
Dez deles na área mais nobre do Leblon, como na Avenida Delfim Moreira e na Rua General Artigas, na quadra da praia, onde o metro quadrado custa R$ 36.667. A memória de Zarur só falha quando ele precisa se lembrar como três imóveis da lista de bens da Santa Casa, cujas certidões foram obtidas pelo Jornal O Globo, passaram, misteriosamente, para seu nome e depois foram vendidos.
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Desde 1953 na entidade, onde começou como escrevente, Zarur acumulou um patrimônio expressivo que repassou para o filho, a nora e as duas netas. Em 20 anos foram 35 imóveis, num total de 42 transações imobiliárias.
Dez deles na área mais nobre do Leblon, como na Avenida Delfim Moreira e na Rua General Artigas, na quadra da praia, onde o metro quadrado custa R$ 36.667. A memória de Zarur só falha quando ele precisa se lembrar como três imóveis da lista de bens da Santa Casa, cujas certidões foram obtidas pelo Jornal O Globo, passaram, misteriosamente, para seu nome e depois foram vendidos.
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