Urbanismo : Bairro milionário de Londres vive deserto


Quando cai a noite em Belgravia, local de alguns dos imóveis mais caros do mundo, a impressão que se tem é que quase ninguém está voltando para casa. Metade das janelas fica às escuras. As únicas pessoas que têm condições financeiras de residir no bairro não querem realmente fazê-lo.
No ano passado, a imobiliária Savills constatou que pelo menos 37% das pessoas que compraram imóveis nos bairros mais caros da zona central de Londres não pretendiam que os imóveis fossem suas principais residências.

"Belgravia tem cada vez menos habitantes", disse o corretor imobiliário Alistair Boscawen. Ele trabalha na região que descreve como "a área maluca" de Londres, "onde os preços das casas são insanos" --variando de US$ 7,5 milhões a US$ 75 milhões.

Cada vez mais, os compradores desses imóveis são estrangeiros de altíssimo poder aquisitivo vindos de lugares como Rússia, Cazaquistão, Sudeste Asiático e Índia. Para eles, Londres é apenas uma escala a mais numa vida perambulante que pode também incluir estadias em Nova York, Moscou e Mônaco.

Poucas pessoas caminhavam pela Elizabeth Street alguns dias atrás. Uma colombiana residente em Belgravia fazia compras num pet shop onde as caminhas de cachorro custam US$ 358. Ela comentou que apenas dois ingleses vivem em sua rua e que é difícil saber quando muitos de seus vizinhos estão ou não em casa. "Há franceses, americanos, a Petra Ecclestone [a filha do chefão da Fórmula Um] e russos", disse a residente, descrevendo seus vizinhos mais próximos.

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