Marketing: Prédios brasileiros abusam de nomes estrangeiros para vender.

Com mercado imobiliário aquecido e preços do metro quadrado em alta, não vai ser tão cedo que construtoras e incorporadoras vão atrair quem sonha em comprar um apartamento por meio de placas "SALE 50% OFF", como acontece nas lojas de roupas. Ainda assim, usar um nome preferencialmente em língua estrangeira é a fórmula mais adotada para seduzir quem está pronto para assinar o contrato que facilmente supera os seis dígitos.
“Tem muito Maison [casa, em francês] e muito Garden [jardim, em inglês]. Se isso estiver ligado a uma proposta estratégica, tudo bem. O que não posso é morar num The Garden e não ter jardim”, diz Felipe Valério, consultor de Identidade Verbal da Interbrand. Por estratégia, de acordo com ele, deve-se imaginar o que as empresas propõem e que tipo de público elas querem atingir.
 
Segundo Valério, ainda existe a cultura de que a palavra de outro idioma vem apropriada de glamour. “Já é possível ver o uso de termos em inglês em imóveis de baixa renda, mas [os incorporadores e as construtoras] sabem que essa palavra não pode ser muito rebuscada, porque o morador precisa saber pronunciar. Por isso, termos mais simples como ‘top’ ganham espaço”, diz.
 

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