"A rua ficou como se fosse invisível aos olhos dos bandidos." É assim que Domichelica Armentano, 34, resume o período de quase dois anos em que um portão ficou no acesso à rua Ibiraporã, na Vila Sônia (zona oeste).
Quando veio a ordem da prefeitura para a retirada, ela recorreu à Justiça, mas perdeu --na via, há uma área verde às margens de um córrego. Em junho do ano passado, o portão foi removido.
"Cinco dias depois, entraram numa casa", conta Domichelica, que é presidente da associação de moradores da rua.
A falta de segurança é uma das principais reclamações de quem perdeu ações na Justiça e é, também, um argumento de quem ainda está com o processo em andamento.
Não é só nos bairros nobres que a segurança motiva o fechamento de vias. A rua Guimarães de Tavares, no Jardim São Luís (zona sul), não teve nenhum assalto durante seis anos, enquanto portão e guarita ficaram na entrada da via.
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