O real é a moeda mais vulnerável do mundo diante da possibilidade de repatriação de recursos pelos investidores de varejo japoneses. A afirmação é do estrategista-chefe de câmbio do HSBC, David Bloom. "No mercado de câmbio, o que importa é a liquidez", disse à "Agência Estado".
A maior parte das aplicações japonesas, segundo informações de fundos de investimentos, está nos Estados Unidos (US$ 118,6 bilhões), seguidos pela Austrália (US$ 59,9 bilhões), Europa (US$ 40,6 bilhões) e Brasil (US$ 34,3 bilhões).
Entretanto, como o mercado de câmbio brasileiro possui a liquidez mais baixa, o real surge como a moeda que pode sofrer mais, caso os investidores de varejo do Japão decidam trazer de volta suas economias, conforme o levantamento do HSBC.