Não. A coisa não vai estourar na quarta feira de cinzas, mas assim como as crise não acontecem sem dar sinais de questão a caminho, os índícios apontam para um crescimento mais prudente do mercado, para evitar a repetição do que já se passou com a Europa e os americanos.
Para a economista Mirian Leitão, observadora privilegiada ( e de muitas fontes ) desse mercado, " Não temos condições de continuar crescendo a taxas chinesas. Há gargalos na atividade, de logística, infraestrutura.
Cerca de 94% do cimento são transportados pela via rodoviária. As ferrovias são muito pouco utilizadas porque a malha é limitada e voltada para siderurgia e mineração. A mão de obra também é gargalo forte. A área habitacional pode ser afetada pela disposição de financiamento, que chegou a um nível tal que não conseguimos prever crescimento no mesmo patamar nos próximos anos.
Temos cenário de desaceleração do crédito; inflação em alta; desaceleração do PIB.
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