De acordo com a autora da pesquisa, Giselle Cândido Costa, a demanda por mais espaços no Plano Piloto e as salas comerciais em desuso contribuíram para que as imobiliárias abrissem o local para moradia, sendo que antes tinham uso comercial.
O segmento de quitinetes ainda não é levado em conta nas pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na avaliação do instituto, as residência se enquadram na faixa de domicílios improvisados, a mesma de moradores de rua e de invasões.
“Não é possível incluir os moradores das quitinetes na mesma categoria de moradores de rua, já que os primeiros pagam aluguel e permanecem um tempo considerável no local, alguns até mais de dez anos”, afirma Giselle.
Dos entrevistados, 11 moravam nas kits há mais de três anos e 25, entre um e três anos.
A estudante identificou três tipos de moradores nas quitinetes: os filhos da classe média, que ao sair da casa dos pais não conseguem manter o mesmo padrão de vida; os migrantes e os trabalhadores autônomos.
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