O Aurá é o Benguí do Futuro?

Piadas a parte pela ligação pejorativa do bairro de Ananindeua com o lixão histórico, a confirmação da compra por parte do Clube do Remo, de um sítio de 200.000m2 por menos de R$ 3 milhões no Aura, é a mais nova mudança no quebra-cabeça urbano da capital.

Pra quem tem memória curta era assim o Bairro do Benguí, que hoje vai até receber Shopping, antes da chegada do Mangueirão ao local.

Diria tão importante quanto a ocupação do Baenão, um espaço sub-utilizado em uma área muito nobre do centro de Belém, pela construção civil.

De um lado se ocupa com unidade habitacionais, espaços que já possuem boa infra-estrutura e terão menos impacto no que se refere a transporte e saneamento. De outro, se leva a uma região esquecida e marginalizada da Região Metropolitana, a possibilidade de inserção no espaço urbano.

Obrigatoriamente, junto com o CT ou mesmo a Arena do Leão, devem ser atraídos outros empreendimentos e mesmo a construção civil. O poder público será obrigado a dotar o espaço de melhorias como novas vias, asfalto, segurança, etc.

Fechando a conta. O Remo leva R$ 33,2 milhões, deixa R$ 15,2 milhões na mão da justiça para dívidas atuais e futuras e fica com R$ 18 milhões para a compra do sítio e as obras. Pouco dinheiro para uma Arena, muito dinheiro para um Centro de treinamento, mas o bastante para promover uma revolução urbana. Mais uma na região tão carente delas

Colaboração : Carlos Ferreira / Jornal O Liberal

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