
No casos de Belém, todas as construtoras com alguma estrutura já estão completamente comprometidas, e muitas obras, para não atrasarem o cronograma, está nas mãos de empreiteiras.
A solução ameniza, mas não resolve, porque mais e mais empresas estão aportando. Isso sem falar nas obras de infra-estrutura, notadamente a Siderurgica de Marabá e a Hidrelétrica de Belo Monte, no Xingú.
Diferente de outros momentos históricos, quando a borracha atraiu nordestinos famintos e desempregados, não só o nordeste, como o resto do país está sim, muito bem empregado, aproveitando os bons ventos da construção e do mercado imobiliário.
Tem empresa já cuidando de importar profissionais da Bolívia, Perú, Equador. O problema é que o custo desse profissional vai acabar sendo bem maior que o local , que por causa da procura, já estava custando mais.
Profissional mais caro, preço final mais caro. O problema é saber até onde o mercado suporta, ou seria melhor dizer, até quando vai ter dinheiro para o financiamento que tem tem sido a mola mestra dessa onda.