Mercado Imobiliário: Os sem teto e os sem santo

Lá se foram e lá se vão os tetos. De ricos e pobres. Com ou sem dinheiro para pagar as prestações das hipotecas, os americanos abandonam milhões de casas. Quatro milhões até agora, mais de cinco até junho.

Na ponta do lápis, os pobres e os caloteiros têm razão. Suas casas estão “submersas”, é a expressão para imóveis que valem menos do que 75% da dívida. Milhões destes americanos têm dinheiro para pagar a prestação, mas é prejuízo certo. A saída é o "calote estratégico".

Nestas proporções, isto nunca aconteceu na história do país. Até 2006, quando o mercado começou a pipocar, compradores que podiam pagar não devolviam seus imóveis. Era humilhante.

Embora a opção seja legal, as consequências são dolorosas, entre elas a destruição do crédito, que pode afetar a possibilidade de um novo emprego, além da infernal mudança. Mas o calote voluntário deixou de ser um estigma social.
Quando todo mundo dá o cano, qual é a vergonha?



Leia o artigo intergral de Lucas Mendes no site da BBC

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