Túmulo já rende mais que apartamento

Uma prova de amor à família, diz o classificado. "Paraíso da flora e fauna. Segurança. Lanchonete 24 horas. Amplo estacionamento", diz outro. "Área nobre. Vista linda", garante um terceiro.

O próximo promete "paz e fácil acesso". Fácil acesso? Vista? Parecem anúncios de casas, mas tratam da venda de túmulos. Engolidos pela mancha urbana, os cemitérios se tornaram áreas disputadas e caríssimas, mais um problema do avanço da metrópole, que já não tem onde enterrar seus mortos. Com isso, os crematórios ganham espaço e, como mostra a história, o urbanismo mais uma vez muda a relação do homem com a morte.


Para quem acompanha o mercado imobiliário, um alerta. O túmulo já rende, em alguns casos, mais que apartamentos e casas.

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No Rio, 6 pessoas são cremadas por dia, em média

Quando foi criado, há 15 anos, o crematório do Cemitério do Caju tinha média de uma ocorrência por dia. O número aumentou. A cremação, que custa em média R$ 800, é muito mais cara do que o sepultamento (o popular pode ser feito por R$ 135).

Segundo a coordenadoria, em 2000 foram realizadas 825 cremações (uma média de 2,3 por dia); em 2008, 2.760 (7,6 por dia). Até há a possibilidade de criação de um terceiro forno crematório na cidade (no Caju são dois), mas a iniciativa ainda está em fase de análise de projeto.

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