Assim foi vendido nos anos 50, um dos maiores e mais altos edifícios do continente. O Manoel Pinto da Silva, obra de um comerciante português foi construído em duas fases. , e curiosamente, sem nenhuma garagem.
Um contra senso ao se imaginar uma obra de vanguarda, que não previsa a necessidade de guardar o carro , que começava a se popularizar. Isso porque o mentor, Manoel Pinto, vendia carros no térreo.
Foi a chance suprema de recolocar Belém no eixo das metrópoles brasileiras, desaparecido após a derrocada da borracha. Pretendia ser o melhor que poderia a elite ter e ostentar no início dos anos 60.
Apesar disso, teve suas falhas. Juntava no mesmo edifício apartamentos gigantescos e quarto e sala, que virariam palco para encontro amorosos de conhecidos da época. Manoel Pinto, era dono de concessionária de automóvel.
Na sua cobertura, já funcionou um bar e restaurante que tinha como maior apelo, a vista única do mais alto ponto da cidade, quando em Belém, ou outros edifícios limitavam - se aos 12 andares.
Na mesma cobertura, nos anos 70 e parte dos 80, esteve a TV Guajará, que até 76, era a afiliada da Globo e de onde se tem passagens célebres. Conta a história que a Tv realizava em seus estúdios, um programa com missa católica e outro com temática de religiões afro-brasileiras. Imagine quando os dois se encontravam, em um preconceito existente há mais de 50 anos.
Na propaganda mostrada aqui, entrada a partir de 10% e pagamento em 8 anos. Venda no escritório da " Automobilística" , a empresa do próprio Manoel Pinto, no térreo do famoso edifício. que vendia carros, mas não dispensava a comissão pela venda dos apartamentos.
Na outra imagem, o dia da entrega.
Gostou? Marque os amigos, Curta, comente, compartilhe!
Fonte: Memória do Cotidiano / Lúcio Flávio Pinto/ José Maria de Abreu Junior .