A escassez tem feito com que muitos investidores optem por residências ou mesmo imóveis comerciais que já estejam locados, por vezes com contratos de até 20 anos. Além de uma remuneração mensal, em dólar, em torno de 0,7% sobre o valor do ativo, a legislação americana sobre aluguéis é bastante rigorosa, dando muita segurança ao proprietário – uma ação de despejo por falta de pagamento, por exemplo, leva apenas 25 dias.
A garantia de uma receita em moeda norte-americana, por sinal, é um dos mais fortes apelos a esta modalidade de investimento, que também significa alocar parte do portfólio em uma divisa forte. “Culturalmente, o brasileiro tem o costume de dolarizar cerca de 20% do seu patrimônio”, ressalta Bergallo.
Além disso, e especialmente devido a traumas vividos no passado, o analista nota que quando surgem indícios de que a economia brasileira possa desandar, como a escalada da inflação e da taxa de câmbio, o investidor nacional acaba acelerando a busca por opções fora do País, que servem de hedge (proteção), contra a desvalorização de ativos no Brasil.
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