Cercada por cinco torres construídas a menos de 50 metros de distância, uma vila dos anos 1960 no Brooklin, na zona sul de São Paulo, afundou. São 17 casas com rachaduras nas paredes, trincas nos muros e moradores desesperados.
Eles culpam a Brookfield, responsável por erguer dois prédios de 26 andares cada e dois andares de garagens no subsolo, ao lado dos imóveis danificados. A empresa nega.
Moradores contam que, com o afundamento, o esgoto das casas retorna pelos ralos quase todos os dias. Portas fecham sozinhas e é visível o desnível entre o piso da sala e o chão do quintal em algumas casas. O asfalto da rua está repleto de crateras.
Perícia feita por uma empresa de engenharia, contratada pelos donos das casas danificadas, aponta que o condomínio vizinho Brooklin Park, da Brookfield, inaugurado em agosto de 2010, rebaixou o lençol freático e, por isso, causou o solapamento da vila da Rua Doutor Armando Poci, uma travessa da movimentada Rua Arizona, ao lado da Marginal do Pinheiros.
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