A designer mineira Deborah Grandinetti, de 23 anos, adora dirigir, mas nem
sequer pensou em ter um automóvel desde que se mudou para São Paulo, no ano
passado. “É um absurdo o tempo que se perde no trânsito aqui. Até brinco que
motorista belo-horizontino não duraria um dia em São Paulo sem ter um colapso
nervoso”, diz a jovem.
Moradora de Pinheiros, ela demora cerca de 20 minutos para chegar ao trabalho
de bicicleta, embora não descarte ônibus, metrô ou táxi de acordo com o tempo
disponível e o clima na cidade. “Morar próximo ao trabalho ajuda muito, mas
vital mesmo é estar perto de pontos de acesso ao transporte público.”
A localização é uma das soluções encontradas pelo mercado imobiliário para
seduzir potenciais consumidores como Deborah, que não querem encarar os desafios
do tráfego na cidade. A incorporadora Setin, por exemplo, deve lançar em agosto
um edifício de unidades compactas em frente à Praça da Republica, no Centro,
servida de amplas opções de transporte coletivo.
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