Entre grandes edifícios e pequenos prédios na Zona Sul do Rio, são vistas algumas casas, ilhadas, que resistem ao tempo veloz da cidade e ao avanço do mercado. São as últimas residências unifamiliares de suas ruas.
Construções avessas à paisagem atual, que guardam uma arquitetura e um jeito de morar antigos, e causam um misto de espanto e curiosidade em quem passa. Para os donos dessas propriedades, este estilo de vida vale mais do que as propostas milionárias constantes que recebem de construtoras.
Construções avessas à paisagem atual, que guardam uma arquitetura e um jeito de morar antigos, e causam um misto de espanto e curiosidade em quem passa. Para os donos dessas propriedades, este estilo de vida vale mais do que as propostas milionárias constantes que recebem de construtoras.
Se quiser comprar, eu não vendo — diz, assertiva, à repórter, a professora aposentada Berenice do Valle Nery, sentada no jardim de sua casa construída pelo sogro, em 1941, na Rua Nina Rodrigues, Jardim Botânico, a última residência daquele trecho. — Mas você pode tomar um café com a gente.
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Urbanidades