A arquitetura de São Paulo já foi assunto de várias exposições. Aberta até o dia 12 de fevereiro, a mostra "O Espaço e o Estrangeiro na Cidade de São Paulo - Exílio e Modernidade" revê o tema sob uma nova ótica. Ela discute o legado deixado por imigrantes europeus na capital paulista, sobretudo a partir dos anos 1930.
Por meio de documentos, livros, revistas, móveis e fotografias, histórias de arquitetos como Lina Bo Bardi, Jaques Pilon e Adolf Frans Heep expõem a influência desses estrangeiros na cultura modernista que marcou a cidade.
"Mais do que a arquitetura em si, a vinda desses estrangeiros consolidou uma cultura moderna associadas à fotografia, ao design e às artes plásticas", afirma Anat Falbel, curadora da exposição e professora da Universidade de Campinas.
A maioria veio da Itália, Polônia e Alemanha, países em turbulência devido ao nazi-fascismo. "Usamos o navio como símbolo da exposição; além de ser uma máquina, tema do modernismo, ele serviu como travessia para esses imigrantes", explica Falbel.
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