Um possível engessamento imobiliário da cidade de Fortaleza, causado pelas restrições impostas pelo Ministério da Defesa, através da Portaria Nº 256, que limita as áreas para construção de edifícios, é a principal queixa dos construtores cearenses.
O momento também não poderia ser mais inoportuno para o setor. É o que afirma o empresário João Fiúza, diretor presidente da construtora Diagonal. “A cidade está oferecendo o melhor momento para a construção civil”.
O momento também não poderia ser mais inoportuno para o setor. É o que afirma o empresário João Fiúza, diretor presidente da construtora Diagonal. “A cidade está oferecendo o melhor momento para a construção civil”.
André Montenegro, vice-presidente do Sindicato da Construção Civil do Ceará (Sinduscon) concorda que este é o melhor momento do setor e que a reedição desta portaria contribuirá para o engessamento da cidade. “Temos falta de oferta de imóveis. Nosso déficit é de 100 mil habitações, incluindo populares. Em Fortaleza devem estar sendo construídas umas 10 mil. É muito pouco. Podemos construir por mais 10 anos e ainda não acabaríamos com o déficit da habitação”, garante.
Montenegro afirma que esse engessamento é também burocrático, indo desde a demora na aprovação dos projetos, na execução de obras pelas concessionárias de água e luz e na legalização dos imóveis pelo Comando Aéreo Regional (Comar 2).