As plaquinhas de “vende-se” que começam a proliferar nos condomínios populares do Minha Casa, Minha Vida expõem uma falha que limita o alcance do programa: imóveis que custam R$ 55 mil para o governo (R$ 17 mil de subsídio e R$ 38 mil financiados) vêm sendo refinanciados para terceiros pela Caixa Econômica Federal por cerca de R$ 125 mil.
Ou seja, um mesmo apartamento popular pode receber R$ 180 mil de dinheiro público – valor que seria suficiente para garantir três imóveis do programa. Essas transações acabam elevando os preços dos imóveis destinados à baixa renda e provocando especulação imobiliária, na medida em que alavancam dinheiro para a compra de imóveis mais caros.
Assim, a revenda financiada pela Caixa, com recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), acaba bancando com recursos públicos um lucro privado de mais de 700% para quem vende o imóvel.
Ou seja, um mesmo apartamento popular pode receber R$ 180 mil de dinheiro público – valor que seria suficiente para garantir três imóveis do programa. Essas transações acabam elevando os preços dos imóveis destinados à baixa renda e provocando especulação imobiliária, na medida em que alavancam dinheiro para a compra de imóveis mais caros.
Assim, a revenda financiada pela Caixa, com recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), acaba bancando com recursos públicos um lucro privado de mais de 700% para quem vende o imóvel.
É o tipo de tipo de notícia que já era previsível, mas que pode comprometer mais os rumos do programa, que já deve enfrentar cenários mais difíceis em 2011
Leia mais