Tão famosa quanto os canais que cortam Amsterdã, a rua da luz vermelha sempre foi uma atração imperdível da capital holandesa. Prostitutas se exibiam a possíveis clientes em vitrines , sempre sob a inconfundível lâmpada vermelha.
Atração para uns, problemas para outros numa região que acabou marginalizada e desvalorizada, numa associação de prostituição, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
A prefeitura da cidade mudou isso. Está transformando os 18 edifícios de bordéis em moradias para sanear o "bairro vermelho".
É o fim das 51 vitrines e um abacaxi para o proprietário dos 18 edifícios. Charles Geerts é um dos maiores empresários do setor, com quem se relacionam as máfias da cidade.
A prefeitura quer acabar com a farra. Para o proprietário ficou o abacaxi. Com um ponto tão disputado, o patrimônio dele só com os edifícios chegava a 25 milhões de Euros, mas de R$ 50 milhões.
Quanto valem agora, servindo para apartamentos populares, ninguem arrisca dizer.