Mercado. Governo chinês planeja proibir arquitetura-ostentação


Encravada às margens de um importante anel viário de Pequim está uma torre imponente e atípica, na forma de um grande "M": é a sede da CCTV, a TV estatal chinesa.

O prédio, que já foi apelidado maldosamente de "calças" ou "shorts" pelos chineses, tem uma origem nobre.

O projeto é da OMA, do holandês Rem Koolhaas, ganhador do prêmio Pritzker. O complexo custou US$ 735 milhões e foi entregue em 2012.
A obra é, hoje, símbolo da polêmica determinação do governo da China de banir futuros "prédios estranhos".

Com uma diretriz sobre planejamento urbano divulgada no mês passado, o governo diz tentar combater o que vê como chagas urbanas: poluição, trânsito, condomínios fechados, poucas áreas verdes e prédios esquisitos.


A preocupação com a forma já havia sido mencionada pelo próprio presidente Xi Jinping, em 2014, sem detalhes ou menções a torres específicas. Talvez por ser a mais proeminente, a CCTV passou a ser vista como alvo.

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