O Novo Mundo, um grande edifício vazio localizado em um quarteirão entre as avenidas Beira-Mar e Presidente Wilson, no Centro, já foi um dos símbolos do coração financeiro do Rio.
Quando surgiu na paisagem carioca, em 1934, lembrava os arranha-céus de Nova York pela sua arquitetura em ziguezague. Mas, hoje, a imponência do prédio só pode ser notada com um pouco de esforço, já que sua fachada está escondida sob uma rede de proteção há quatro anos — aos mais curiosos, resta admirar, pelas grades da portaria, o hall de ônix com um grande lustre que repete as linhas arquitetônicas.
Por baixo de uma cobertura de obra, faltam pedaços de reboco. A marquise é mantida escorada, um sinal de que a construção não vai nada bem. No entanto, a relevância do edifício para o conjunto art déco do Rio foi reconhecida pelo prefeito Eduardo Paes, que tombou na quarta-feira da semana passada 34 exemplares do estilo no Centro e nas zonas Sul e Norte.
Como o Novo Mundo, outras construções art déco agora protegidas no
papel pedem socorro.
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