A valorização dos imóveis e terrenos aliada à inflação para o setor da construção e à falta de infraestrutura fora das grandes cidades pode, em breve, travar o Programa Minha Casa Minha Vida. Essa é a opinião de especialistas e empresários do setor. Segundo eles, está ficando cada vez mais difícil viabilizar empreendimentos que não extrapolem o teto de R$ 170 mil.
Apenas em Niterói, o valor do metro quadrado aumentou mais de 20% no ano passado. Nas reuniões constantes entre a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e a Caixa Econômica Federal, o tema da defasagem do valor do teto do programa já está sendo debatido. O vice-presidente da Cbic, José Carlos Martins, avalia que uma elevação do teto de R$ 170 mil é necessária para adaptar o Minha Casa ao atual cenário do mercado imobiliário.
Apenas em Niterói, o valor do metro quadrado aumentou mais de 20% no ano passado. Nas reuniões constantes entre a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e a Caixa Econômica Federal, o tema da defasagem do valor do teto do programa já está sendo debatido. O vice-presidente da Cbic, José Carlos Martins, avalia que uma elevação do teto de R$ 170 mil é necessária para adaptar o Minha Casa ao atual cenário do mercado imobiliário.
"Os preços dos terrenos e dos imóveis prontos têm se valorizado em todo o País. Os custos da construção civil também têm subido. Por isso, muitas empresas estão com dificuldades com o programa. O Minha Casa, Minha Vida hoje se viabiliza apenas em locais em que os governos estaduais ou municipais fazem um aporte", avalia.
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