Dizem que toda unanimidade é burra. A Folha ouviu um especialista sobre os reflexos na violência urbana no mercado imobiliário. Para ele: " se a violência já faz parte do bairro, não existe impactos nos preços".
Pergunta-se. E se você souber que em um edifício, já foram arrombados tr~es apartamentos, pagará o mesmo de outro onde isso nunca foi verificado.?
Outra pergunta. Se no seu bairro, você não consegue ir até a esquina a pé para comprar o pão, se o risco de ser roubado, ou se na sua quadra, foram pelo menos quatro sequestros relâmpagos nos últimos meses, o preço do seu imóvel não tem refelxo disso?
Outra pergunta. Se no seu bairro, você não consegue ir até a esquina a pé para comprar o pão, se o risco de ser roubado, ou se na sua quadra, foram pelo menos quatro sequestros relâmpagos nos últimos meses, o preço do seu imóvel não tem refelxo disso?
Discordo do especialista. Como macro-economia ou em tese, isso poderia até ter alguma verdade, mas na prática não. Violência Urbana é um dos principais componentes do mercado imobiliário, tanto na questão preço, quanto no padrão de construção, ou no perfil do cliente.
Será que o cliente do minha casa minha vida, prefere seu lar na periferia perigosa e desportejida ( onde ainda existem terrenos para isso), ou no centro, policiado e vigiado, onde ainda se pode ter alguma sensação de segurança e algum direito de cidadania? Pensem nisso. Mas antes, leiam a matéria da Folha sobre essa analise.
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