A apenas 12 km da costa mediterrânea, a torre é frequentemente açoitada por tempestades que vêm do mar. Seus arcos amplos e abertos fornecem uma sombra insuficiente aos restauradores, expostos ao rigoroso verão toscano.
"As condições são extremas e nós frequentemente temos que trabalhar em temperaturas excessivas. Mas é um trabalho que se faz por amor", declarou, com um sorriso de orgulho nos lábios um dos restauradores.
Armada com lasers, cinzéis e seringas, a equipe formada por 10 pessoas levou oito anos e três meses para limpar os 24.424 blocos de pedra que conformam a torre de 56 metros, às vezes trabalhando noite adentro.
Cerca de um milhão de pessoas visitam a torre por ano. Aqueles que viveram a experiência de subir os 296 degraus riem dos outros que chegam, cambaleantes, aos pés do monumento, desorientados após descerem a escadaria inclinada.
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