Residências coletivas são saidas para velhos casarões

"Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas" (trecho de "O Cortiço").

Ao contrário do que escreveu Aluísio Azevedo, na obra de 1890, o cortiço não tem hora certa para despertar. Numa cidade tão frenética como SP, a toda hora tem gente que entra e sai.

Moradias coletivas colocam casarões em ordem, como no caso do imóvel na rua Joao Teodoro, 931, no bairro do Pari.

Na movimentada rua João Teodoro, no Pari (região central), a porta alta de madeira maciça e os janelões geminados entregam: aquele casarão do número 931 é antigo. Para ser preciso, de 1944.

Mas quase ninguém bota reparo nos detalhes arquitetônicos. O que impressiona mesmo é que, dentro dele, vivem 37 famílias...

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