
Embora a maior parte de seus 200 andares seja residencial, a torre tem 37 andares para escritórios e lojas.
Durante os cinco anos que durou a obra, o mercado imobiliário do emirado deixou de ter o melhor desempenho do mundo e passou a ter o pior, obrigando as autoridades a renegociarem empréstimos e a buscarem ajuda do vizinho Abu Dhabi.
Os preços dos apartamentos do prédio, cujo metro quadrado chegou a US$ 19 mi, caíram para menos da metade.
Os preços dos imóveis do emirado caíram 52% desde o pico de cotação do ano passado. Mesmo com as construtoras cancelando bilhões de dólares em projetos, o número de prédios que serão inaugurados neste ano será suficiente para pressionar os preços ainda mais para baixo.
A parte residencial do edifício tem salas de ginástica, livraria, clube de charuto, manobristas, mercado gourmet, 1.044 apartamentos e 160 quartos de hotel projetados por Giorgio Armani. Tem a mesquita mais alta do mundo e piscinas no 76º e no 158º andares.
As taxas de condomínio estão entre as mais altas de Dubai: chegam a US$ 266 por metro quadrado. A média dos condomínios nas áreas vizinhas é 40% menor. A Emaar estima que 12 mil pessoas morarão e trabalharão na torre.
O edifício de Dubai tem 828 metros. Projetado pelo escritório americano Skidmore, Owings and Merrill, a estrutura supera em muito o até então edifício mais alto do mundo, o Taipei 101, com 508 metros. Os primeiros moradores só começarão a se mudar a partir de setembro.
Fonte: Valor