Falta de terrenos atrasa planos do Minha Casa

Enquanto seis Estados estão próximos de alcançar suas metas de unidades propostas para as famílias de até três salários mínimos e sete até já as ultrapassaram, os demais estão longe de seus objetivos. As propostas são apresentadas à caixa e depois precisam ser aprovadas e então os contratos são assinados.

A grande diferença entre os Estados mais avançados no programa é justamente a disponibilidade de terrenos. Na Bahia, o número de propostas enviadas à Caixa Econômica Federal (78,5 mil unidades) já é mais do que o dobro da meta do programa, de 32,3 mil unidades para a faixa até três mínimos.

No Maranhão, os projetos propostos somam 49,8 mil unidades, enquanto a meta de contratação é de 29 mil. São Paulo, por sua vez, tem o objetivo de contratar 73,6 mil unidades até o fim do programa, mas fechou 2009 com cerca de 35 mil propostas enviadas. No Rio, são 18,8 mil moradias em avaliação frente a uma meta de 29,8 mil. Os dados consideram propostas entregues até novembro.

A dificuldade de se encontrar terrenos está concentrada em grandes centros, justamente onde o déficit habitacional é maior.

A situação do município de São Paulo é bastante difícil. Com uma meta de 20 mil unidades para a faixa de 0 a 3 salários mínimos, até agora há terrenos públicos disponíveis para apenas metade.

Fonte: Jornal Valor


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