Construtoras no abismo podem dar início a concentração do mercado

Duas construtoras da capital vivem situações similares e muito nervosas. Uma delas, construiu demais, ficou descapitalizada, e perdeu um importante aporte recente. Isso sem falar no barulho que muitos clientes prometem fazer, descontentes com prazos e qualidade do que foi prometido e não entregue.

A outra, notadamente popular, fez além da pernas, sem considerar a máxima que recomenda tomar sopa pela beira do prato para não queimar a língua. Também vive as rondas com ameaças e com concorrentes que andam rondando a empresa. Procuram a chance de comprar barato, e tentar recuperar o que foi perdido.

O cenário pode dar início a um redesenho do mapa imobiliário na cidade. O mercado retomou o crescimento após a crise de 2008, mas pode seguir a tendência nacional que aponta para uma concentração de empresas sob uma bandeira mais forte.

Nacionalmente por exemplo, a entrada do polêmico empresário espanhol Enrique Bañuelos, um dos controladores da Agra fez acender o sinal de alerta na Cyrela, que entrou na briga, justamente contra o espanhol pelo controle da Inpar.

Ou seja, não é por acaso que a Cyrela anda reforçando posições em mercados emergentes como o paraense.

Elie Horn, o ceo da empresa, conseguiu, na crise, fazer uma reviravolta no produto típico dos endinheirados e fez da sua Living Construtora - a marca mais conhecida, e de outras, vedetes do mercado semi popular, um degráu acima do minha casa minha vida.

Ananindeua deve sentir os efeitos dessa presença em breve.

Gafisa, Cyrela e Agra se armam para a guerra, que vença... o consumidor.

InvestImob Brasil

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